21 de jun. de 2009

Novidades...



Um dos nossos representantes, Ferréz, agora está com mais uma novidade.

Inspirado no tráfico, Ferréz lança livros a R$ 5,00
Escritor Ferréz lança selo para promover literatura nas periferias
Ferréz segue surpreendendo. Escritor e empreendedor comprometido com sua origem e seus pares, na periferia de São Paulo, ele encontrou na logística do tráfico de drogas a inspiração para um modelo alternativo de distribuição de livros. A editora L.M. (Literatura Marginal) lança em julho o Selo Povo com um livro seu, Cronista de um Tempo Ruim, em seis Estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia. Os livros custarão R$ 5,00 – ou “o preço de uma cerveja e meia, e mais barato que um prato feito”.

No site http://selopovo.blogspot.com/ Ferréz avisa aos parceiros: “os distribuidores somos nós”. “Salve guerreiro, você que tem comércio em alguma região periférica, ou é um militante da cultura de rua, ou mesmo se é só um mano ou uma mina querendo fazer parte da verdadeira revolução, mande um e-mail pra gente no literaturamarginal@ibest.com.br e vamos te contactar para distribuir nossos livros, o ganho é de 20% do material”.

A idéia do escritor é que a periferia tenha acesso à leitura – e que o leitor seja um “traficante de informação”. O formato da coleção, inicialmente de oito livros, será o de bolso. “Na livraria eles custam no mínimo R$ 20,00”, diz Ferréz. “O Selo Povo foi criado para fazer o livro chegar a quem realmente precisa ler, é também uma forma de mostrar ao mercado a faltade senso referente ao preço das obras”.

O segundo livro, Amazônia em Chamas, será da escritora Cernov, de Manaus. A tiragem variará entre 1.000 e 1.500 exemplares. O selo também terá DVDs, por R$ 9,99. O primeiro será sobre Literatura e Resistência, com lançamento em junho no Itaú Cultural. Além de Ferréz, traz também depoimentos de Paulo Lins (da Cidade de Deus), do músico Chico César, do escritor pernambucano Marcelínio Freire (prêmio Jabuti em 2006) e de Eduardo, do grupo de rap paulistano Facção Central.

Não adianta lutarmos pela favela, se a própria favela não quiser apoio.

É O CRIME DO RACIOCÍNIO!

Paaaz.